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Chamou a atenção de pelo menos duas funcionárias da Impacto Jeans, localizada na Avenida Anápolis aqui em Avaré, quando foram avisadas que os proprietários da empresa estavam retirando maquinários e demais produtos, fato que teria ocorrido no último dia 6 de novembro, data em que foi lavrado um boletim de ocorrência contra o ato dos empresários.

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As duas funcionárias contaram ao plantão da polícia que trabalham na empresa de confecção conhecida como Impacto Jeans, cuja proprietária seria uma pessoa de nome Gille Ricardi Prado Araújo e Abimael Camargo, este último sendo como uma espécie de sócio oculto, segundo o Boletim de Ocorrência, e que os proprietários retiraram todas as máquinas de costuras e demais equipamentos.

Empresa retira maquinários sem informar funcionários - (Foto:Divulgação).
Empresa retira maquinários sem informar funcionários – (Foto:Divulgação).

Segundo o Boletim as funcionárias Jaqueline Mota de Oliveira e Nayara Cristina Valetim relataram que, procuraram uma pessoa de nome Tiago que seria uma espécie de ajudante, mas que este, ao ser interpelado pelas funcionárias, disse não saber de nada. As funcionárias ficaram sabendo que algumas máquinas que foram retiradas estariam em poder de Tiago, em seu estabelecimento na rua Minas Gerais, conforme lavrado no Boletim de Ocorrência.

Segundo elas, o que chamou a atenção é que os proprietários retiraram todo o maquinário da empresa, sem dar satisfação aos funcionários e que, segundo consta, ficaram algumas dívidas pendentes com relação ao pagamento dos funcionários e que o salário do mês não foi pago, esclareceram na polícia.

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Entretanto, outras informações dão conta de que a empresa fez uma reunião na sexta-feira e não teria informado que passaria por uma parada imediata, tanto que a fonte narra que foi solicitado que comparecessem ao trabalho no dia de ontem, 7 de novembro, e que receberiam o pagamento, o que não ocorreu, porque no local já não existia mais material e nem mesmo as máquinas para que funcionários pudessem trabalhar.

Na tarde de ontem, tentamos entrar em contato com alguns dos proprietários, apenas conseguindo o celular de Abimael Camargo, mas que não atendeu ao nosso chamado por diversas vezes. Desta forma, fica o jornal disposto a ouvir a versão dos proprietários, já que se sabe que algumas são pessoas conhecidas no meio social da cidade e que têm todo o direito de se defender, especialmente por se tratar de assunto que envolve um número considerável de funcionários.

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